31/07/2017

Como dizer adeus em robô

   Queridos leitores,

   É difícil quando você faz parte daquele ciclo de pessoas que se apega as histórias que lê e aos personagens que conhece, não é mesmo? Talvez alguns de vocês entendam aquilo que passo recentemente.

   Como sempre, escrevo com a finalidade de colocar para fora aquilo que sinto. Só assim para tentar superar e acordar cedo no dia seguinte e enfrentar estágio, faculdade, gente chata, trezentos ônibus e mais lista de coisas quando chegar em casa, como um ser humano normal, que não fica abalado por dias por causa de uma ficção feita com o propósito de nos comover. Eu tento ser essa pessoa. Tento mesmo. É uma pena fracassar piamente.

   É aquela coisa... “Sentimentos fazem com que você enlouqueça. ”

   Eu admito estar um pouco enlouquecida por “Como Dizer Adeus em Robô”. Não é uma história clichê, apesar de que seu estilo estar comum ultimamente... O estilo é aquele que é leve de se ler, mas tem uma mensagem profunda e acaba com o seu coração no final. Tipo Eleanor & Park. Mais ou menos. Enfim.

  Entendam que Beatrice e Jonah estão em seu último ano do colegial e são pessoas bem solitárias. Por motivos diferentes... Bea é naturalmente mais quieta em seu canto, mas sua mãe anda agindo de maneira bem questionável desde que tiveram de se mudar novamente –por causa do emprego do pai de Bea, por sinal. Além disso, sua mãe lhe acusa de ser um robô, de não ter sentimentos, de não se preocupar com os outros e ao longo da história, Beatrice até gostaria que isso fosse verdade. Ela bate em seu peito querendo ouvir um barulho de lataria, mas na verdade, dói e não é só do soco que estou falando.

   E Jonah... Bom, nosso querido Jonah tem um passado com perdas. Dolorosas perdas, eu aviso. E eles.... Se encontram, digamos assim. Mas não é exatamente assim. Entenderão aqueles que lerem.

“Se ele não me queria, ele não me queria. Eu tinha de encontrar outras maneiras de preencher o tempo. ”

   Já tiveram aquela amizade tão linda, tão bela, tão romântica que não se atreveram a mudá-la, pois a estragaria? É nessa linha de raciocínio o que acontece com esses dois. Esse não é o foco principal da história, lamento decepcionar os românticos de plantão. O que eles têm, o jeito como dão certo, o jeito como se ajudam e se machucam o tempo todo é além do compreensível. É quase imaginável, mas não muito invejável.

“-Não era isso que significava ser adulto, agir? ”

   Enfim. O que eu quero dizer, em meio a essa confusão toda que está virando meu desabafo sem spoilers é apenas isso: É sensacional. É lindo. É fofo. É de fazer o coração apertar e os olhos marejar. Tem todo um lance psicológico por trás do enredo. Como por exemplo; até onde uma pessoa pode chegar para fugir daquilo que o sufoca. Até onde a compreensão humana é possível e por que as vezes ela é tão limitada quando trata-se de faixas etárias diferentes, como pais e filhos. Por que os adultos têm essa forma tão louca de lidar com sentimentos? Por que parece que são mais frágeis que nós? Por que Bea é tão adulta quando deveria estar somente preocupada em qual universidade estudar? E Jonah.... Eu entendo, Jonah. Entendo a imponência que você sentiu, entendo como é ruim não entender o porquê, porque logo com você? Porque conosco? Com nossas famílias e com tantas outras por aí?

“O suspense faz parte do emocionante mistério da vida! ”

   A questão é: em muitas partes do mundo, ainda não se entendeu que as crianças são nosso maior patrimônio. Se você faz uma “criança” passar por coisas horríveis, ela talvez nunca saiba lidar com isso. Jonah sofreu grandes perdas, como eu disse... E outras “crianças” maldosas (como os humanos podem ser tão cruéis, meu Deus?!) aproveitaram para fazer algumas brincadeiras. Algo bem bobo (sintam o sabor da ironia), tipo um funeral para ele. Teve até um discurso fúnebre, comentando como ele não havia sido ninguém, no fim das contas. E desde então todos começaram a trata-lo como ‘O Fantasma’, como se ele não fosse o único fantasma da família.

“Eu me esqueci que, depois que você morre, as pessoas esquecem de você. ”

   É, eu fiquei bem apegada a ele, apesar de gostar demais da Beatrice também. Ela não sofreu esse tipo de bullying, pois aprendeu desde cedo a não se apegar as pessoas, pois uma hora elas vão embora.... Ou você vai, de qualquer forma. Sempre alguém se machuca, no fim das contas. E aí a única pessoa que hipoteticamente sempre estaria ao seu lado, sua progenitora, começa a surtar e passar mal e enlouquecer totalmente por motivos não mencionados nessa resenha e seu pai não está lá para ajudar e o seu único amigo está sentindo a dor do luto novamente.

“Não há esperança no mundo que traga os mortos de volta. ”

   Por outro lado, você acaba conhecendo muitas outras histórias sobre as pessoas da estação de rádio que ambos escutam e participam de vez em quando.  É muito lindo, sério mesmo. É impossível não se apaixonar e não querer mais.

“E as estrelas formam uma frase... ‘A felicidade deve ser conquistada. ’ ”

  É lindo, de uma forma dolorosa...

“Pode doer para sempre. É disso que tenho medo. ”

 O meu tempo acabou, até a próxima ligação, um abraço a todos,
— Sarah Vargas

29/07/2017

Tá todo mundo mal

Essa é uma daquelas aquisições que você faz por impulso e não se arrepende. Nossa querida JoutJout lançou um livro. Quando comprei, não sabia bem sobre o que seria, admito. Apenas tinha a certeza de que a família JoutJout iria adorar, então comprei. O livro fala sobre crises. Isso mesmo, nada de ficção, biografia ou a história do canal. Crises. JoutJout conta sobre algumas de suas crises, que são muitas, por sinal. Às vezes, ouvir as crises dos outros, conforta um pouquinho. Tanto por ver que você não é o único com aquele problema, ou até uma gratidão por não ter aquele problema. O livro é leve como uma conversa, fluído, muitas vezes engraçado, e repleto de tapas na cara. JoutJout tem o hábito de falar com leveza e bom humor sobre assuntos pesados, e no livro não poderia ser diferente. Em cerca de duzentas páginas, ela nos conta mais um pouquinho sobre sua vida e nos encanta um pouquinho mais. Faz com que você se sinta mais íntimo (e arrisco dizer que até mais amigo) da autora, é como um abraço.

Experiência pessoal: Houve uma tarde/noite de autógrafos no lançamento do livro aqui na minha cidade, onde a JoutJout distribuiu autógrafos e tirou fotos. A quem venha a se interessar, tenho que dizer que ela é um amor de pessoa, simpatia pura. Exatamente como nos vídeos de seu canal, "JoutJout Prazer". Quem puder conhecê-la algum dia, recomendo.

Um abraço a todos
— Larissa Broedel

28/07/2017

Amor em garrafas


Mais do que um amor.... Eu quero uma companhia para os sábados à noite, um filme no meio da semana, uma conversa boba pelo celular, beijos intermináveis, brigas por causa do controle, vestir aquela sua camisa azul que adoro, sentir seu cheiro quando sai do banho...

Mas também quero me sentir livre, livre para fazer e pensar o que quero, falar sobre qualquer assunto com você, discutir sobre algo que não concordamos.  Aceitar aquele intercâmbio no Canadá, mas sem medo de te perder, sem medo de nós perdermos.... Não quero amor em garrafas, quero um amor que me torne uma pessoa melhor, que me faça ver que as melhores coisas são aquelas feitas com carinho, aqueles pequenos detalhes que amamos...

Quero ser alguém que meu filho tenha orgulho de chamar de mãe, que eu tenha orgulho de me olhar no espelho, de olhar minhas imperfeições e aceita-las porque é isso que eu sou, que quero...

Mas enquanto isso não acontece, enquanto você não chega, vou me virando, vou vivendo, crescendo, amadurecendo, conhecendo mais e mais do mundo, fazendo planos, seguindo meus sonhos, me descobrindo a cada dia como pessoa e como mulher.... Porque o mundo não para, o presente não espera e o futuro ainda está por vir.... Não adianta parar de viver só porque não tem alguém para chamar de amor, não adianta viver se lamentando por experiências passadas. O que importa é viver sabendo o que quer e que um dia o futuro vai virar presente e que vamos estar preparados.

Um abraço a todos.
— Samantha Lins

27/07/2017

Precisamos falar sobre Poetry Slam

Poetry Slam é um campeonato de poesia falada, onde os poetas lêem ou recitam sua poesia original. Pode acontecer em diversos lugares, contanto que passe a poesia, desde um pequeno palco com um banquinho e um microfone até em praças onde as pessoas formam uma pequena roda, não tem uma regra rígida. Apesar de ser um pouco recente no Brasil, existem diversos campeonatos de Slam no mundo afora. E é incrível - inclusive, na trilogia "Métrica”, da maravilhosa autora Collen Hoover, também se fala sobre Slam.

No slam, geralmente, não é permitido nada além da voz e da expressão do próprio poeta. E depois, quem julga é a própria platéia. Não precisa ser um expert para participar, basta criatividade e um pouco de disposição. As poesias são geralmente muito expressivas e a intonação é um dos fatores mais importantes. Se fala de tudo, amores, decepções, anseios, vivências, até problemas sociais entram na roda. Super recomendado.

Pessoalmente, alguns poetas me comoveram muito. Alguns me fizeram rir, com outros eu me identifiquei, alguns me arrepiaram e até umas lágrimas rolaram.

Se você se interessou, aqui vai um bom exemplo de Slam no Brasil: 
 Um abraço a todos.
— Larissa Broedel

26/07/2017

Você me tem mesmo sem saber

Não sei em que momento comecei a me importar com você, em que momento deixei de cumprir minha promessa de nunca mais me importar com homem nenhum.

Não  consigo me lembrar de quando começamos a conversar, quando passei a te chamar de amor, mas é algo tão involuntário, tão  natural... Que às vezes quando nos despedimos muitas vezes penso em dizer: boa noite amor, te amo.

Mas seria tão estranho, poderia acabar com o que temos, duas palavras é suficiente para que aconteça um desentendimento, uma discussão não sei.

Talvez eu ainda lembre de como era bom amar alguém, de como me sentia ao me despedir . Mas com você é diferente, não sei o que sinto ao certo.  Só  sei que você me faz bem, e tem o melhor de mim, você me têm mesmo sem saber...

Por um lado isso me deixa feliz, por saber que ainda posso ser quem eu realmente sou com alguém, em saber que não  preciso me esconder atrás de máscaras, posso ser uma garota, às vezes rir e falar besteiras porque sei que você  também vai rir, também vai falar e que não  vai me dizer que preciso crescer.  Porque  de algum jeito você me conhece. Mas por outro lado sinto que a qualquer momento isso pode acabar, que depois vou ficar aqui, sozinha, sem nossas conversas no meio da noite, sem você .

E lembro de uma frase: Meu coração é esperto, não vai parar de bater...
Só sei que quero tudo que você ainda pode me dar, quero continuar rindo com você , sentir um ciúme bobo às  vezes, conversar sobre coisas sérias, sobre mim, sobre você, mesmo sem te conhecer pessoalmente, mesmo sem poder te dá um abraço, é isso que quero, descobrir a cada dia quem eu posso ser, que ainda posso sentir, que ainda posso ser alguém a ser admirada e amada.

Um abraço a todos.
— Samantha Lins.

25/07/2017

Me ensina?


Me ensina a descobrir os caminhos tortuosos que levam a seu coração...

Me ensina a te ganhar...

Me ensina a te amar...

Me ajuda a descobrir o que dizem seus sorrisos mais enigmáticos...

Me ajuda a descobrir o que tem nos seus abraços...

Me fala como te decifrar da forma mais simples e sincera...

Me fala como superar a sua falta de palavras durante uma conversa...

Me ensina como desvendar as curvas sinuosas do seu corpo...

Me ensina a descobrir os labirintos dos seus lábios...

Me ensina a desvendar tudo que há em você...

Me ensina a residir morada no coração e deixa eu te ensinar a fazer morada em mim...

Me ensina tudo e um pouco mais.

Um abraço a todos.
— Fernanda S.
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