16/04/2017

A moda através dos tempos

O que é a moda?
A moda é, segundo o dicionário, uma tendência, uma forma de se vestir, modo, costume, vontade. Ela é momentânea. Mas é fato: a moda tem o poder de mudar o ânimo das pessoas. Quando você se veste bem, sua autoestima se eleva. Não se acanha ao chegar nos lugares, pelo contrário, sua presença aumenta e, subitamente, a confiança, é claro. Quando nascemos, chegamos ao mundo sem veste alguma. Na concepção religiosa cristã, homem e mulher estavam e andavam nus pela Terra. Ainda na linha de raciocínio do cristianismo, no primeiro livro da Bíblia Sagrada (Gênesis), o homem e a mulher coseram folhas de figueira para cobrir a nudez. E depois, se cobriram com pele de animais.
Os silvícolas (habitantes de selvas) se vestem com pouca vestimenta. Muitos nem escondem as partes íntimas e põem vários adereços no corpo. Tais ornamentos faziam parte dos rituais sagrados das tribos e, da mesma forma, com um viés erótico. A moda conseguiu atingir a cultura dos povos, seja por influência dela mesma ou por meio da legislação do país – visto que andar nu é contra a lei. Ela chegou até os indígenas e hoje eles se vestem com calças, camisas, bonés, tênis e outros acessórios.
Diferentemente, os indígenas de outras terras como América do Norte, nas civilizações Incas, Maias e Astecas, utilizavam mais roupagem que os índios sul-americanos. Provavelmente, por causa das temperaturas mais amenas das regiões temperadas. Por isso, é comum vermos em filmes e desenhos infantis norte-americanos, os “pele vermelha” se apresentando com calças e roupas mais aproximadas dos modelos europeus.
A História da Moda no Brasil
As tendências chegaram ao Brasil junto com os europeus, na época da colonização, no século XVI. Esses, residiam nos países em que o frio predomina boa parte do tempo. Muitas das roupas do nosso dia a dia pertencem a climas não proporcionais às temperaturas daqui. Porém, bem trabalhadas, chamam a atenção do consumidor, que acaba por comprar sem se ater a detalhes desse tipo.
Não só nas roupas, a moda influenciou na área de maquiagem. Na Grécia Antiga, usava-se desse artifício nas peças teatrais. Em outros países do Oriente, as pessoas pintavam o corpo para as celebrações religiosas. A maquiagem é muito usada nas produções cinematográficas. Em propagandas, serve para deixar os modelos bem adaptados aos padrões estipulados pela moda. Essa, que criou um mundo belo.
No Oriente Médio, a moda não seguiu os padrões mundiais. O motivo dessa casualidade é a prática do islamismo, que não permite deixar à vista partes do corpo feminino. As mulheres usam uma vestimenta que as cobre da cabeça aos pés: a burca. Os árabes têm o turbante, peça que surgiu antes mesmo da religião deles, na indumentária e aquelas túnicas. Elementos bem característicos da região.
Antigamente, os gregos e romanos pensavam no corpo e na mente, ambos dotados de beleza. Se uma pessoa possuísse beleza interior, deveria também aparentar o mesmo por fora. Os gregos tinham uma ideologia que se encaixava perfeitamente nessa ideia do belo internamente falando e no exterior. O lema é: “Uma mente sã habita um corpo saudável”.
Na Grécia, os integrantes do Senado utilizavam uma espécie de capa, chamada de toga – senadores, magistrados e parlamentares. Revestia o lado esquerdo do corpo, ocultando o braço. Ela é preta, comprida e é usada por advogados e promotores nos tribunais; também por professores catedráticos e doutorados, dependendo da situação. Os plebeus se vestiam como os patrícios, mas não podiam usar as togas.
Quando a religião cristã chegou aos gregos, exatamente no império bizantino, liderado por Justiniano I, as roupas se tornaram mais alongadas – uma vez que pessoas da civilização grega andavam nuas – servindo de grande influência nas vestes sacerdotais. A cor mais usada pela nobreza era, por causa do preço elevado, a púrpura. As peças azuis, feitas com ureia, tinham o custo acessível à população.
Seis Marcos da Moda para Você ...
1 – Grabrielle Bonheur Chanel se tornaria Coco e elevaria o nome Chanel ao topo da moda da década de 20, e de lá ele nunca mais sairia. A estilista foi responsável por revolucionar o guarda-roupa feminino da época, libertando a mulherada do espartilho e apresentando a cintura não marcada, masculinizando o nosso vestuário.
2 – Impossível falar de Chanel e não lembrar das peças icônicas que a estilista lançou no mercado. Entre elas, a bolsa quadradinha de matelassê desperta um forte desejo entre as mulheres e foi há pouco revisitada por outras diversas marcas que se inspiraram na ideia.
3 – O Cocktail Dress, da Givenchy, foi imortalizado por Audrey Hepburn no filme Bonequinha de Luxo e hoje em dia é pau pra toda obra. Afinal, quem não coloca a mão no fogo por um tubinho preto? É coringa!
4 – Se Chanel deu os primeiros passos na criação do hoje chamado estilo “boyish”, Yves Saint Laurent foi em frente e criou o elegantíssimo smoking feminino inspirado na alfaiataria masculina. Clássico!
5 – Wayfarer ou Aviator? Foi difícil escolher qual modelo de óculos é mais icônico, por isso os dois dividirão o item 5! O Wayfarer foi imortalizado em Hollywood por Jack Nicholson, já o Aviator virou ícone protegendo os olhos de Tom Cruise em Top Gun. Como não amar?
6 – Para não dizer que não falamos de flores… Os jeans também fazem parte da listinha. E não teria como ser diferente, afinal, como não falar de uma peça que iniciou sua história vestindo operários, passou a ser símbolo de protesto nos anos 60 e 70, alcançou a elite da população e hoje é considerada o item mais democrático da moda?

Concorda com a nossa seleção ou faria alguma alteração? O que é icônico na moda para você? Conta pra gente! ;-)
Um grande beijo
— Fabi Schmidt


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